domingo, 21 de novembro de 2010

Você não me lê

Não é que eu não goste de você, eu gosto! Gosto até de mais, mas não confio em você, e não é que você tenha me dado motivos para deixar de confiar, é que eu nunca confiei mesmo.
Não quero que te ofendas, não é minha intenção, sei que chega a ser desconfortável, bem, seria se eu estivesse no seu lugar e você me dissesse estas coisas, mas é involuntário, realmente parece não depender de mim.
O querer conturbado vem cheio dessas coisas, e parece que quanto mais eu quero, mais eu desconfio, de tudo.
Minha insegurança vai extrapolando os níveis da normalidade, da moralidade, é sim... chega a ser imoral!
É amar o jeito que me olhas, me beijas, e me derreter ouvindo tudo o que me falas, quando me falas de nós, de um possível amor, de possíveis filhos e imaginar tudo aquilo como fazendo parte de um conto que você lê e eu sou a personagem principal.
Mudar essa realidade, bem...não depende de mim, desejar andar com passos mais lerdos, sim é o meu desejo, como se diante de nós estivesse a eternidade.
Não tenho com o que pagar para ver.
Você e eu, podíamos ser mais tranquilos, mais amenos, menos intensos.

Bertha S.

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