sexta-feira, 24 de setembro de 2010

¿Seré yo o serás tú?

Te fui llamando, llamando...

Lo que antes me afectaba ya no me dice tanto, ¿seré yo o serás tú? Todo está tan diferente... y eres tu, todo parece opuesto bajo otra luz.

No supe cómo es que llegué a este momento, más donde escucho el tono de tu voz y voy corriendo, será que estoy enamorándome sin querer? El color de mi vida cambió desde que tú llegaste.

Nene, puedo saltar al vacío y sin temor a enamorarme, Bajo otra luz me encuentro.


Bertha S.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Luxúria medíocre

Interrupção do ciclo, voltastes a fazer aquilo que eu menos gosto com a maior lascividade possível! Porque me tomas? Não sabes lhe dar com a saudade, com as vontades?
Me diminuí quando me procuras! Muda teu rumo, teu alvo...
Aprende que mudanças são inevitáveis, conseqüências e existe um fluxo invisível que não nos permite seguir sempre o mesmo caminho, nada permanece intacto.
Nem as nossas convicções, as nossas idéias, por mais que queiramos que permaneçam. Por mais que o passado pareça reconfortar, a vida não se resume somente a isso.
Entende que algumas das ações que julgas benignas são na verdade malignas à mente de outro, ao corpo de outro...
Reflete que a distancia nossa é a melhor solução, pois existem mil coisas que preciso consertar, mil coisas que destruistes, que destruímos.
Promete que não virás à minha porta cuspindo saudade numa noite pacata no meio da semana, depois de uns goles de qualquer bebida barata, cansado pelo trabalho e cheio de desejo.
Some pro outro lado do atlântico o quanto antes, porque nada que possas me dar vai me satisfazer, é medíocre essa entrega.

Bertha S.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E se você soubesse, pudesse imaginar que a falta que fazes é só mais um motivo de querer estar mais longe de ti, mas te confesso que se te visse, ainda nos dias atuais, me enroscaria em ti num balé bem esquisito, te olhando nos olhos com todo aquele desejo que era de costume nosso.


Bertha S.

domingo, 12 de setembro de 2010

"... passar agosto esperando setembro, se bem me lembro"

Estou ansiosa, me perco nesse pensamento longo e duradouro de ti, de nós, quero gastar as nossas horas, juntos!
Talvez minha vida desorganizada tome um rumo, e eu coma melhor, durma melhor... Comece a frequentar a academia e compre lingeries de renda, deixe de dormir com a roupa que estava usando antes de ir pra cama... Use camisolas delicadas e sensuais e faça as coisas por mim mesma com mais cuidado, dirija com mais atenção e não tão rápido.
Os fins de semana seriam o que você permitisse que fossem, sábados debaixo do edredom, com tardes gastronômicas, noites de passeios e domingos ensolarados em praias desertas, final de noite comendo brigadeiro na panela e assistindo um filme no aconchego da nossa sala... Que me dizes...? Ficaríamos gordos, e eu saciada? Duvido muito, nossos metabolismos são acelerados e a sede de ti é grande.
Vem corazón... falar de amor em todos os idiomas que sabes falar, não me acostumo mais em apenas sonhar com a tua voz perto de mim. Invade também a minha casa, e não só meus pensamentos.

Bertha S.

sábado, 11 de setembro de 2010

"...sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor pois se eu me comovia vendo você pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo meu Deus como você me doía de vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando". (Caio Fernando de Abreu)

domingo, 5 de setembro de 2010

Se não arde, não serve.

De bem difícil contentamento com pouco, com menos, com o segundo.
A minha diferença de você é que pra mim não basta estar feliz, tenho que estar eufórica, e jamais senti tesão por uma vidinha tranquila, eu prezo sim a minha discrição, mas gosto de explodir pelas coisas! De amor, de ódio, de desejo...
E não sei o que seria de mim sem minhas minipaixões e todas suas grandes histórias, suas grandes emoções.
Realmente eu não sou normal, eu não sou tranquila, minha hiperatividade transcende a linha do teu raciocínio, da tua compreensão.
Vais me odiar pela minha luxúria? Vais perder teu tempo!
Não admiras meu egoísmo e nem minhas escolhas profissionais? Eu nunca te dei ouvidos!
A tua insistência em mim tem um nome, capricho! Não amor, não é paixão, é capricho seu. É você tentar provar pra si e para mim que podes me dominar, me fazer reclinar, mas depois de todos esses anos ainda não percebestes que não consegues?! Que foge te ti esse poder?!
Me deixe em paz, para eu ferver com quem tem fogo.

Bertha S.