domingo, 5 de setembro de 2010

Se não arde, não serve.

De bem difícil contentamento com pouco, com menos, com o segundo.
A minha diferença de você é que pra mim não basta estar feliz, tenho que estar eufórica, e jamais senti tesão por uma vidinha tranquila, eu prezo sim a minha discrição, mas gosto de explodir pelas coisas! De amor, de ódio, de desejo...
E não sei o que seria de mim sem minhas minipaixões e todas suas grandes histórias, suas grandes emoções.
Realmente eu não sou normal, eu não sou tranquila, minha hiperatividade transcende a linha do teu raciocínio, da tua compreensão.
Vais me odiar pela minha luxúria? Vais perder teu tempo!
Não admiras meu egoísmo e nem minhas escolhas profissionais? Eu nunca te dei ouvidos!
A tua insistência em mim tem um nome, capricho! Não amor, não é paixão, é capricho seu. É você tentar provar pra si e para mim que podes me dominar, me fazer reclinar, mas depois de todos esses anos ainda não percebestes que não consegues?! Que foge te ti esse poder?!
Me deixe em paz, para eu ferver com quem tem fogo.

Bertha S.

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