quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Luxúria medíocre

Interrupção do ciclo, voltastes a fazer aquilo que eu menos gosto com a maior lascividade possível! Porque me tomas? Não sabes lhe dar com a saudade, com as vontades?
Me diminuí quando me procuras! Muda teu rumo, teu alvo...
Aprende que mudanças são inevitáveis, conseqüências e existe um fluxo invisível que não nos permite seguir sempre o mesmo caminho, nada permanece intacto.
Nem as nossas convicções, as nossas idéias, por mais que queiramos que permaneçam. Por mais que o passado pareça reconfortar, a vida não se resume somente a isso.
Entende que algumas das ações que julgas benignas são na verdade malignas à mente de outro, ao corpo de outro...
Reflete que a distancia nossa é a melhor solução, pois existem mil coisas que preciso consertar, mil coisas que destruistes, que destruímos.
Promete que não virás à minha porta cuspindo saudade numa noite pacata no meio da semana, depois de uns goles de qualquer bebida barata, cansado pelo trabalho e cheio de desejo.
Some pro outro lado do atlântico o quanto antes, porque nada que possas me dar vai me satisfazer, é medíocre essa entrega.

Bertha S.

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