domingo, 7 de fevereiro de 2010

Aos 23 saiu de casa.

Isadora já estava acostumada a ficar sem os cuidados maternos desde os 22 quando saiu da casa da mãe pra embarcar numa viagem sem volta rumo a independência, acreditem isso se tornou uma hábito e por mais que ela amasse muito sua mãe e irmão, morar com eles já não cogitava mais.
Agora aos 23 era mais que definitivo... e dessa vez teria seu próprio lar, suas próprias despesas e seus próprios problemas!
Mas ela não estava tão empolgada quanto deveria, achava que se esse tipo de mudança tivesse ocorrido há uns 3, 4 anos atrás seria melhor, pois a diferença de tudo, estava na necessidade de ir embora, no instinto.
E para agravar mais, ela estava solitária, tinha terminado um relacionamento da pior forma possível, ainda guardava muita mágoa e tristeza.
Um dia, nem tão belo como outros, pois amanhecera chovendo muito na cidade, Isadora levantou da cama e pensou: " Jamais quis estar presa"
Esse pensamento refletia toda a necessidade dela em querer estar bem, e estar bem pra ela seria tendo o direito de ir e vir, então concluiu que esse seria o momento mais oportuno, estaria completamente livre, e se pra ser livre ela teria que enterrar um relacionamento tempestuoso e começar a morar sozinha... assim o fez, e solitariamente livre se sentiu feliz.
Bertha S.

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